terça-feira, 26 de agosto de 2014

Máquina produz água através umidade do ar

Enquanto a crise da água se torna mais preocupante em todo o mundo, pesquisadores desenvolvem alternativas para minimizar esse problema. A Aozow é uma máquina criada com esse objetivo. Através do processo de condensação, o equipamento é capaz de transformar a umidade da atmosfera em água potável.
A empresa responsável por trazer a tecnologia para o Brasil é a Ecomart, que apresentará a novidade durante a Expo Arquitetura Sustentável, evento que acontece em São Paulo durante os dias 26 e 28 de agosto. De acordo com o diretor da empresa, Marco Franco, a tecnologia tem um uso bem amplo, podendo ser útil em residências ou em locais com maior demanda. Mas, principalmente, o sistema é ideal para áreas que enfrentam problemas com o fornecimento de água.
A máquina necessita apenas de eletricidade para gerar água potável fria ou quente, em temperatura que vai até 80ºC. A produção é automática e feita através de um microcomputador interno. O sistema calcula a umidade do ar, a temperatura e então produz água. Toda a produção é filtrada, para que sejam retiradas todas as impurezas.

Imagem: Divulgação
De acordo com a empresa, a capacidade varia de acordo com os níveis de umidade do ar. Assim sendo, com a umidade relativa em 40%, a Aozow consegue produzir 12 litros de água potável em 24 horas. Quando a umidade sobre para 90%, a máquina chega a produzir diariamente 34 litros.

Fonte Ciclo Vivo

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Brasileiros criam Miniusina Hidrelétrica em Caixa D'Água.

A tecnologia é simples e pode ser utilizada em qualquer caixa d’água.
Enquanto cientistas em todo o mundo tentam aumentar a eficiência dos grandes sistemas de produção energética, dois empreendedores brasileiros desenvolveram uma solução simples para gerar energia limpa em casa. Apelidada de UGES, a tecnologia transforma as caixas d’água em miniusinas hidrelétricas.
O nome é uma abreviação de Unidade Geradora de Energia Sustentável e a criação é fruto do trabalho dos engenheiros Mauro Serra e Jorgea Marangon. A tecnologia é simples e pode ser utilizada em qualquer caixa d’água, independente de seu tamanho. “A UGES transforma a passagem da água que abastece os reservatórios em um sistema gerador de energia. Vale destacar que o consumo diário de água no país é, em média, de 250 litros por pessoa, consumo que é totalmente desperdiçado como forma de energia. Ao desenvolver um sistema que reaproveita essa energia, podemos gerar eletricidade, sem emissão de gases e totalmente limpa”, destacou Mauro Serra, em entrevista à Faperj.

Foto: Divulgação
A ideia já foi patenteada e logo deve estar disponível no mercado. Além de contar com um sistema instalado dentro do próprio reservatório de água, o UGES também precisa de uma unidade móvel para que seja possível transformar toda a energia captada em eletricidade e assim distribuí-la para o uso doméstico. No entanto, ele não precisa de uma fonte externa de energia para funcionar.

Foto: Divulgação
“Ao entrar pela tubulação para abastecer a caixa, a água que vem da rua é pressurizada pelo sistema gerador de energia, passando pela miniusina fixada e angulada na saída de água do reservatório”, explica Serra. Depois disso, a pressão gera energia, que é transformada em eletricidade. O empreendedor explica que a produção é ideal para abastecer lâmpadas, geladeiras, rádios, computadores, ventiladores, entre outros aparelhos domésticos. A energia só não é ideal para ser usada em equipamentos de alto consumo, como chuveiros e secadores de cabelo.

Foto: Divulgação
Não é possível quantificar com exatidão a produção, pois a variação depende do tamanho da caixa d’água e da quantidade de água consumida. “Se ela for instalada em um sistema de abastecimento de água municipal, poderá, por exemplo, ser dimensionada para gerar energia suficiente para abastecer a iluminação pública. Imagine então esse benefício em certos locais como restaurantes, lavanderias ou mesmo indústrias, onde o consumo de água é grande”, exemplifica o inventor. Outro ponto positivo do sistema é o armazenamento do excedente para uso posterior e a independência – ao menos, parcial – das redes de distribuição.